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Edição n.º 1472 de 05/09/2009
Conseg de BC participa da 1ª Conferência Nacional
A 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública, cuja etapa nacional foi realizada de 27 a 30 de agosto, em Brasília, com a participação de aproximadamente três mil pessoas, entre trabalhadores do setor, gestores públicos e sociedade civil, representando as 27 Unidades da Federação, definiu um conjunto de 10 princípios e 40 diretrizes que servirão de base para a construção de uma política de segurança pública para o Brasil. O Cconseg-Centro de Balneário Camboriú enviou uma participante que esteve presente na conferência, a advogada Miriam Ramoniga. Miriam ressalta como importante a participação da entidade na conferência nacional. "Acredito que a segurança pública deve ser cultivada e estimulada através da prevenção à criminalidade, para uma cultura de paz à luz dos direitos humanos", diz.Segundo Miriam, a participação na discussão para a elaboração dos princípios e diretrizes é importante. "Podemos perceber que a participação da sociedade civil, dos trabalhadores e do poder público criou uma possibilidade do diálogo para a busca do objetivo comum, que é a melhoria da segurança pública. Com o fortalecimento dos direitos sociais dos trabalhadores e da sociedade civil", comemora. Durante o evento, acorreu a feira de conhecimento em segurança pública. "Na oportunidade, o Conseg-Centro de BC teve a oportunidade de assinar uma carta de intenção para transferência de conhecimento, junto com o projeto Papo de Responsa, realizado por policiais civis do Rio de Janeiro", finaliza Miriam. Novo modelo de segurançaUm novo modelo de segurança pública foi montado na 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública (Conseg). Durante o evento foi definido um conjunto de 10 princípios e 40 diretrizes que servirão de base para a definição de políticas públicas na segurança.Com 793 votos, o princípio mais votado determina que a política nacional proporcione autonomia às instituições do segmento, transparência na divulgação dos dados e a consolidação do Sistema Único de Segurança Pública (Susp) e do Programa Nacional de Segurança Pública (Pronasci), criado pelo Ministério de Justiça em 2007, com foco na prevenção e na defesa dos direitos humanos.Já a transição da segurança pública para atividade eminentemente civil, com a desmilitarização das Polícias e Corpos de Bombeiros, onde seria desvinculada as forças armadas, foi a diretriz aprovada com 508 votos.Com isso, os regulamentos e procedimentos disciplinares serão revistos e garantida a livre associação sindical, direito de greve e filiação político-partidária. Além de criar código de ética único, respeitando a hierarquia, a disciplina e os direitos humanos, submetendo irregularidades dos profissionais militares à justiça comum.O Conseg-Centro BC é aberto para toda a população e terá a próxima reunião a ser realizada no próximo dia 7 de outubro, às 19h, na sede da AMPE.* Ricardo Zanon
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sábado, 5 de setembro de 2009
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
“Papo de Responsa” emociona participantes da 1ª Conseg
Sáb, 29 de Agosto de 2009
Uma conversa carregada de emoção e cidadania. Foi assim a apresentação do "Papo de Responsa", um projeto da Polícia Civil do Rio de Janeiro e do Grupo Cultural Afroreggae, que surpreendeu os participantes 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública (1ª Conseg), na manhã deste sábado, em Brasília. Surprendeu pela maturidade e pela criatividade das duas entidades na busca de soluções para a violência urbana.
O "Papo de Responsa" existe deste o início deste semestre e vem sendo apresentado com sucesso em colégios públicos, igrejas, faculdades e empresas do Rio. Policiais e membros do Afroreggae dão vedadeiras aulas sobre os riscos de se aproximar da criminalidade e sobre o futuro obscuro que esse tipo de relação pode levar.
Os diálogos com os jovens abrangem os mais diversos temas para a construção de uma sociedade melhor, mais solidária e mais preocupada com questões sempre presentes nos noticiários e no dia-a-dia de comunidades carentes, como o tráfico de drogas, de seres-humanos e desesasbilização familiar. Também são tratadas questões que visam um mundo mais civilizado e bem cuidado: meio ambiente, respeito ao próximo; respeito à vida.A apresentação do projeto na 1ª Conseg emocionou o auditório lotado. A palestra do ex-presidiário e atualmente um dos coordenandores do Afroreggae, Norton Guimarães, por exemplo. Ele lembrou os 11 anos em que esteve atrás das grades e o tempo em que fazia parte do Comando Vermelho (CV), a temível facção de traficantes que atua nos morros cariocas.
"Foi difícil conseguir um emprego, me reintegrar à sociedade, quando deixei a prisão, em 2006. O sistema prisional é muito complexo, e o preconceito da sociedade maior ainda", enfatizou Guimarães, que se orgulha de ter colaborado para a inserção de 311 pessoas no mercado de trabalho - 211 delas estavam à beira da criminalidade ou eram ex-presidiários, e 65 estão em liberdade condicional.
Responsável pelo projeto na polícia, o inspetor Roberto Chaves relembrou uma de suas muitas operações no Complexo do Alemão, quando um de seus colegas foi morto na sua frente. "Muita gente sai de casa hoje para trabalhar e pergunta se vai voltar. A responsabilidade de mudar esta situação é de todos".
Para Chaves, a troca de experiências proporcionadas pela Conseg ajuda muito mais do que as operações represivas nos morros. "Vejo sentido na iniciativa, na informações que estão circulando. É um encontro de muita coragem, que pode ajudar a transformar a segurança pública", defendeu.
Coragem é o que também move Iracilda Toledo. Há exatos dezesseis anos, ela teve o marido assassinado na chacina de Vigário Geral. Desde então, dedica a vida na luta contra a impunidade dos "maus policiais". "É preciso que vocês pensem bem no que vão votar ao final da Conseg. Precisamos mudar a segurança pública, mudar o país", pediu.
André Lopes é outro exemplos de que o "Papo de Responsa" contribui para a transformação da realidade. Ex-traficante do Morro do Salgueiro, o jovem de 23 anos hoje trabalha em um centro social. Deixou o tráfico e o vício depois de assistir a uma das edições do projeto. "A ação social conscientiza, age de maneira preventiva. Antes, eu corria dos policiais; era impossível me imaginar conversando com eles, abraçando-os, como acontece atualmente".Fernanda Castorim, 18 anos, também "são só elogios" ao projeto, que conheceu em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, onde mora. "A ação mostra para a gente que nem todo policial é corrupto. Existem aqueles muito bons, que nos ajudam; verdadeiros heróis". Desde que surgiu, o "Papo de Responsa" já atingiu 30 mil jovens. Na Polícia Civil do RJ a iniciativa começou com dois policiais voluntários. Hoje, são 10 e outros já mostraram interesse em participar do projeto.
Sáb, 29 de Agosto de 2009
Uma conversa carregada de emoção e cidadania. Foi assim a apresentação do "Papo de Responsa", um projeto da Polícia Civil do Rio de Janeiro e do Grupo Cultural Afroreggae, que surpreendeu os participantes 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública (1ª Conseg), na manhã deste sábado, em Brasília. Surprendeu pela maturidade e pela criatividade das duas entidades na busca de soluções para a violência urbana.
O "Papo de Responsa" existe deste o início deste semestre e vem sendo apresentado com sucesso em colégios públicos, igrejas, faculdades e empresas do Rio. Policiais e membros do Afroreggae dão vedadeiras aulas sobre os riscos de se aproximar da criminalidade e sobre o futuro obscuro que esse tipo de relação pode levar.
Os diálogos com os jovens abrangem os mais diversos temas para a construção de uma sociedade melhor, mais solidária e mais preocupada com questões sempre presentes nos noticiários e no dia-a-dia de comunidades carentes, como o tráfico de drogas, de seres-humanos e desesasbilização familiar. Também são tratadas questões que visam um mundo mais civilizado e bem cuidado: meio ambiente, respeito ao próximo; respeito à vida.A apresentação do projeto na 1ª Conseg emocionou o auditório lotado. A palestra do ex-presidiário e atualmente um dos coordenandores do Afroreggae, Norton Guimarães, por exemplo. Ele lembrou os 11 anos em que esteve atrás das grades e o tempo em que fazia parte do Comando Vermelho (CV), a temível facção de traficantes que atua nos morros cariocas.
"Foi difícil conseguir um emprego, me reintegrar à sociedade, quando deixei a prisão, em 2006. O sistema prisional é muito complexo, e o preconceito da sociedade maior ainda", enfatizou Guimarães, que se orgulha de ter colaborado para a inserção de 311 pessoas no mercado de trabalho - 211 delas estavam à beira da criminalidade ou eram ex-presidiários, e 65 estão em liberdade condicional.
Responsável pelo projeto na polícia, o inspetor Roberto Chaves relembrou uma de suas muitas operações no Complexo do Alemão, quando um de seus colegas foi morto na sua frente. "Muita gente sai de casa hoje para trabalhar e pergunta se vai voltar. A responsabilidade de mudar esta situação é de todos".
Para Chaves, a troca de experiências proporcionadas pela Conseg ajuda muito mais do que as operações represivas nos morros. "Vejo sentido na iniciativa, na informações que estão circulando. É um encontro de muita coragem, que pode ajudar a transformar a segurança pública", defendeu.
Coragem é o que também move Iracilda Toledo. Há exatos dezesseis anos, ela teve o marido assassinado na chacina de Vigário Geral. Desde então, dedica a vida na luta contra a impunidade dos "maus policiais". "É preciso que vocês pensem bem no que vão votar ao final da Conseg. Precisamos mudar a segurança pública, mudar o país", pediu.
André Lopes é outro exemplos de que o "Papo de Responsa" contribui para a transformação da realidade. Ex-traficante do Morro do Salgueiro, o jovem de 23 anos hoje trabalha em um centro social. Deixou o tráfico e o vício depois de assistir a uma das edições do projeto. "A ação social conscientiza, age de maneira preventiva. Antes, eu corria dos policiais; era impossível me imaginar conversando com eles, abraçando-os, como acontece atualmente".Fernanda Castorim, 18 anos, também "são só elogios" ao projeto, que conheceu em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, onde mora. "A ação mostra para a gente que nem todo policial é corrupto. Existem aqueles muito bons, que nos ajudam; verdadeiros heróis". Desde que surgiu, o "Papo de Responsa" já atingiu 30 mil jovens. Na Polícia Civil do RJ a iniciativa começou com dois policiais voluntários. Hoje, são 10 e outros já mostraram interesse em participar do projeto.
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Projetos de todo o Brasil unidos pela melhoria da segurança pública
Brasília (DF) - Um dos espaços mais democráticos da 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública (Conseg), a Feira do Conhecimento já pode ser visitada, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. Pouco antes das 20 horas de ontem (27), o ministro da Justiça, Tarso Genro, abriu o espaço, que é de livre acesso à população. Lá, podem ser conhecidas 41 experiências inovadoras na área de segurança pública. São projetos de todo o país, com os mais variados formatos. Apesar de tanta diversidade e criatividade, o objetivo de todos é um só: melhorar a segurança dos municípios, dos estados, do país. 
Um dos projetos selecionados é da Secretaria de Defesa Social de Minas Gerais. Desde 2003, a pasta desenvolve ações cujo alvo são jovens de 12 a 24 anos em situação de criminalidade, além de fomentar o desenvolvimento das penas alternativas e a reintegração social de ex-presidiários. Os resultados têm sido expressivos, segundo a secretaria. De acordo com o órgão, foi registrada uma redução de 20%, em média, do número de homicídios nas comunidades onde o programa foi implantado.
Em alguns locais, os indicadores são ainda melhores. Nos bairros Cafezal e Santa Lúcia, em Belo Horizonte, a queda de homícidios foi de 53% nos meses de janeiro a maio de 2008, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Na Pedreira Prado Lopes, também na capital mineira, o índice chegou a 100%.
Com a troca de informações na Feira, os gestores do projeto mineiro esperam tornar ainda mais efetivas as políticas de combate à violência do estado. É o que espera a superintendente de Prevenção da Criminalidade da Secretaria, Fabiana Leite. "A troca de experiências é extremamente válida. Vai nos ajudar a aprimorar nosso trabalho", afirmou.
Segundo ela, a Conferência e a Feira, em particular, são uma oportunidade para a sociedade debater novos rumos para a segurança pública no país – uma demanda cada vez maior da população. "A sociedade ainda quer uma política bastante baseada na repressão. Precisamos discutir alternativas preventivas", defendeu.
Esperança
O grupo cultural carioca Afroreggae também está na Feira de Conhecimento da 1ª Conseg. Mais especificamente o projeto "Papo Responsa", realizado em conjunto com a Polícia Civil do Rio de Janeiro. Monitores do grupo e da polícia vão a escolas, faculdades e empresas para conversar com jovens que vivem em comunidades com alto índice de violência. Desde 2007, mais de 10 mil já ouviram as palestras.
Ex-presidiário e um dos idealizadores do projeto, Norton Guimarães fala com alegria do "Papo de Responsa". "Falamos muito em esperança. A vida é maravilhosa. Estes jovens precisam de uma orientação", disse. Para ele, a Feira do Conhecimento vai impulsionar os projetos que estão sendo apresentados. "Vamos aprender muitas coisas e poderemos replicá-las", completou.
A Feira permanece aberta ao público até domingo (30), das 10 às 18 horas, no Centro de Convenções. A entrada é franca
Um dos projetos selecionados é da Secretaria de Defesa Social de Minas Gerais. Desde 2003, a pasta desenvolve ações cujo alvo são jovens de 12 a 24 anos em situação de criminalidade, além de fomentar o desenvolvimento das penas alternativas e a reintegração social de ex-presidiários. Os resultados têm sido expressivos, segundo a secretaria. De acordo com o órgão, foi registrada uma redução de 20%, em média, do número de homicídios nas comunidades onde o programa foi implantado.
Em alguns locais, os indicadores são ainda melhores. Nos bairros Cafezal e Santa Lúcia, em Belo Horizonte, a queda de homícidios foi de 53% nos meses de janeiro a maio de 2008, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Na Pedreira Prado Lopes, também na capital mineira, o índice chegou a 100%.
Com a troca de informações na Feira, os gestores do projeto mineiro esperam tornar ainda mais efetivas as políticas de combate à violência do estado. É o que espera a superintendente de Prevenção da Criminalidade da Secretaria, Fabiana Leite. "A troca de experiências é extremamente válida. Vai nos ajudar a aprimorar nosso trabalho", afirmou.
Segundo ela, a Conferência e a Feira, em particular, são uma oportunidade para a sociedade debater novos rumos para a segurança pública no país – uma demanda cada vez maior da população. "A sociedade ainda quer uma política bastante baseada na repressão. Precisamos discutir alternativas preventivas", defendeu.Esperança
O grupo cultural carioca Afroreggae também está na Feira de Conhecimento da 1ª Conseg. Mais especificamente o projeto "Papo Responsa", realizado em conjunto com a Polícia Civil do Rio de Janeiro. Monitores do grupo e da polícia vão a escolas, faculdades e empresas para conversar com jovens que vivem em comunidades com alto índice de violência. Desde 2007, mais de 10 mil já ouviram as palestras.
Ex-presidiário e um dos idealizadores do projeto, Norton Guimarães fala com alegria do "Papo de Responsa". "Falamos muito em esperança. A vida é maravilhosa. Estes jovens precisam de uma orientação", disse. Para ele, a Feira do Conhecimento vai impulsionar os projetos que estão sendo apresentados. "Vamos aprender muitas coisas e poderemos replicá-las", completou.
A Feira permanece aberta ao público até domingo (30), das 10 às 18 horas, no Centro de Convenções. A entrada é franca
Papo de Responsa na CONSEG.
Resultado Final da Seleção
Após reunião realizada no dia 03 de agosto de 2009, os membros da Comissão de Avaliação da Feira selecionaram, por consenso, 41 (quarenta e uma) experiências para serem apresentadas na Feira de Conhecimento em Segurança Pública com Cidadania.
Os selecionados atenderam aos critérios estabelecidos no Edital de Seleção e terão oportunidade de expor o trabalho que desenvolvem na Feira de Conhecimento, que ocorrerá em conjunto com a 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública.
Veja aqui a lista das experiências selecionadas:
| Instituição | Nome da Experiência | UF |
| 19ª Superintendência Regional da Polícia Rodoviária Federal | Projeto Patrulha Cidadã - Ação de Enfrentamento à Exploração Sexual Infanto-Juvenil e Tráfico Humano | PA |
| GAJOP - Gabinete de Assessoria Jurídica às Organizações Populares | Projeto Justiça Cidadã | PE |
| Coordenadoria de Análise e Planejamento da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo - CAP/SSP-SP | Produção e Análise de Informações sobre Roubo de Carga | SP |
| Secretaria de Estado de Defesa Social de Minas Gerais | Implantação e Consolidação da Política de Prevenção Social à Criminalidade (Programas Fica Vivo, Mediação de Conflitos, Central de Penas e Medidas Alternativas e Reintegração Social de Egressos do Sistema Prisional) | MG |
| Prefeitura Municipal de Curitiba | Conhecer para Prevenir | PR |
| Delegacia de Polícia de Defesa da Mulher de Marília/SP | Núcleo de Apoio Multidisciplinar da Delegacia de Polícia de Defesa da Mulher | SP |
| Prefeitura Municipal de São Carlos | Plano Municipal Integrado de Segurança Pública de São Carlos | SP |
| Prefeitura Municipal de Curitiba | Teatro de Fantoches da Guarda Municipal | PR |
| Guarda Municipal de Fortaleza | Projeto Gerindo Minha Felicidade | CE |
| Prefeitura Municipal de Caxias do Sul | Comissões Internas de Prevenção de Acidentes e Violência Escolar - (CIPAVE) | RS |
| Instituto Amigos da Guarda Municipal - IAGM | Projeto JEPOM - Jovens no Exercício do Programa de Orientação Municipal | SP |
| Secretaria de Estado de Segurança Pública do Pará | Projeto Segurança Cidadã Guamá - Terra Firme (Belém-Pará) | PA |
| Polícia Militar do Estado de São Paulo | Programa de Acompanhamento e Apoio ao Policial Militar (PAAPM) | SP |
| Instituto Sou da Paz | Projeto Grêmio em Forma - metodologia de formação de grêmios estudantis | SP |
| Fundação Telefônica e Telefônica S/A e Instituto Sou da Paz | Projeto Ação na Linha | SP |
| Instituto Sou da Paz | Projeto Pólos da Paz (1ª ed.) e Praças da Paz - SulAmérica (2ª ed.) | SP |
| Instituto de Defesa dos Direitos Humanos | Projeto Escola Participativa: Construindo Segurança | PR |
| Associação Luta Pela Paz | Programa Luta Pela Paz | RJ |
| Delegacia Seccional de Polícia Civil de Assis - SSP/SP - DEINTER 4 | Programa Pétala - Rede Regional de Atenção Integral à Pessoa em Situação de Violência Sexual | SP |
| Polícia Civil de Minas Gerais | Projeto Mediar | MG |
| Prefeitura Municipal de São Leopoldo | Programa Comunidade Segura | RS |
| 5º Comando Regional de Bombeiros (Caxias do Sul - RS) | Sistema Integrado de Gestão de Prevenção Contra Incêndios (SIGPI) | RS |
| Tribunal de Justiça de Minas Gerais | Programa de Atenção Integral ao Paciente Judiciário Portador de Sofrimento Mental do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (PAI-PJ) | MG |
| Secretaria de Estado da Justiça do ES - SEJUS | Projeto Maria Marias | ES |
| Departamento de Polícia Rodoviária Federal | Sistemas Móveis | DF |
| Polícia Militar do Espírito Santo (Coordenadoria de Polícia Comunitária-Interativa e 10º Batalhão de Polícia Militar), Secretaria Municipal do Trabalho, Assistência e Cidadania e Ação Social da PMG, Empresa Guarapari Virtual e AMOCENTRO | Rede de promoção de Ambientes Seguros (REPAS) - O Batalhão Participativo | ES |
| Secretaria de Estado da Justiça do ES - SEJUS | Programa de Pagamento do Preso Trabalhador | ES |
| Universidade de Brasília (UnB) | Projeto Anticrime: A Busca Pela Libertação dentro de Nós Mesmos | DF |
| Viva Comunidade e Viva Rio | Curso de Aprimoramento da Prática Policial Cidadã (CAPPC) | RJ |
| Grupo Cultural Azulim / Caixa / OPAS / Universidade de Brasília (UnB) | Programa Jovem de Expressão | DF |
| Prefeitura Municipal de Balneário Pinhal | Projeto Segurança Pública: Compromisso de Todos | RS |
| Policia Civil do Rio de Janeiro e Grupo Cultural AfroReggae | Projeto Papo de Responsa | RJ |
| Secretaria de Estado de Defesa Social de Minas Gerais | Integração das Corregedorias do Sistema de Defesa Social de Minas Gerais | MG |
| Polícia Militar da Bahia - Academia de Polícia Militar | Adequação e reformulação do currículo do Curso de Formação de Oficiais Policiais Militares (CFOPM) para Operacionalização da Matriz Curricular por Competência e Aprendizado Baseado em Problemas (ABP) | BA |
| Secretaria de Estado da Educação | Programa Cidadania e Paz nas Escolas | SE |
| Viva Rio | Rede Brasileira de Policiais e Sociedade Civil | RJ |
| Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul | Projeto Justiça para o Século 21 - Instituindo Práticas Restaurativas. | RS |
| PROVOPAR - Programa do Voluntariado do Paraná | Projeto Costurando a Liberdade | PR |
| Superintendência de Serviços Penitenciários - SUSEPE | Projeto MC's para a Paz (Multiplicadores de Cidadania para a Paz) | RS |
| Prefeitura Municipal de Barra Mansa e Viva Rio | Plano Municipal de Prevenção à Violência de Barra Mansa | RJ |
| Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso | Programa Rede Cidadã | MT |
Os responsáveis pelas experiências selecionadas deverão imediatamente entrar em contato com a coordenadora executiva da Feira, Luciane Patrício, através do email
luciane.moraes@mj.gov.br
Parceria pela tolerância.
Por: Analder Lopes
Publicado em: 21/08/2009
Projeto Papo de Responsa abre nova frente contra a violência
*Colaboraram: Camila Donato e Rafael Masgru / Foto: Carlos Magno - Palácio Guanabara
Uma parceria pela tolerância, pela união e pela paz, firmada entre o Governo do Estado e o AfroReggae, abriu nova frente de ação e de prevenção à violência reunindo Polícia Civil e o grupo cultural. Juntos, o governador Sérgio Cabral, o chefe de Polícia Civil, delegado Allan Turnowsky, e o coordenador-executivo do AfroReggae, José Junior, assinaram, nesta manhã, em cerimônia realizada no Palácio Guanabara, um convênio que lançou o Projeto Papo de Responsa, que envolve também as secretarias de Educação e Assistência Social e Direitos Humanos.
O projeto Papo de Responsa, de prevenção da violência, trabalha basicamente com a palavra, percorrendo escolas, abrigos para menores infratores e empresas com palestras e bate-papos informais - ministrados por delegados e inspetores de polícia - que abordam temas como violência, drogas, tolerância e segurança pública. O convênio tem por objetivo promover uma integração entre polícia e comunidade através da conjugação de esforços, visando à execução de projetos de prevenção e integração social que vise a resgatar a cidadania nas comunidades carentes.
A parceria visa ainda conscientizar e prevenir os jovens sobre as implicações e consequências do uso de entorpecentes, envolvimento com o tráfico de drogas e demais crimes. O convênio vai permitir a criação de projetos de prevenção e integração social com as comunidades carentes do Rio de Janeiro, evitando os estereótipos, as classificações e rótulos, além de conscientizar e prevenir os jovens sobre as implicações do uso de entorpecentes, envolvimento com o tráfico de drogas e demais crimes, e ainda estimular a aproximação da Polícia Civil e a mediação pacífica de conflitos nas comunidades.
As reuniões também contam com a participação de ex-presidiários, como é o caso de Norton Guimarães, de 51 anos, há cerca de três anos em liberdade condicional, após cumprir 11 anos de prisão no Complexo Penitenciário de Bangu. Ele esteve na vida do crime durante 32 anos e, atualmente, coordena o programa de emprego do AfroReggae. Norton diz que hoje deseja um futuro diferente da vida que teve para as novas gerações.
“Quero ver nossas crianças num mundo melhor, aquele que todos almejamos, aqui e agora... e só com a união de todos vamos alcançar”, salientou.
Na cerimônia de lançamento, o policial civil Roberto Chaves de Almeida, um dos coordenadores do projeto, deu o exemplo - com depoimento emocionante - de como o Papo de Responsa pode abrir novos caminhos à sociedade e chegar a todos.
“Isso é Papo de Responsa, um projeto que mostra para toda a sociedade que é possível fazer diferente e o melhor exemplo é esse encontro, que ontem jamais se poderia pensar: o policial com o ex-presidiário trabalhando juntos em favor da paz”, destacou Roberto de Almeida.
Em discurso, o governador Sergio Cabral falou da importância do convênio e afirmou que já conversou com o Prefeito Eduardo Paes para disponibilizar o projeto às escolas municiais do Rio. “Trabalhando juntos é que vemos como podemos resgatar as pessoas e colocá-las no caminho certo. O 'Papo' tem que rolar não só para a comunidade, mas para o policial também. Já conversei com o prefeito para ele levar o projeto para as escolas municipais também, porque vale a pena”, declarou.
CABRAL É ENTUSIASTA DO PROJETO
O governador parabenizou a iniciativa da Polícia Civil do Estado do Rio, pois, segundo ele, compreendeu o trabalho que o governo vem fazendo nas comunidades, de inclusão social e resgate da cidadania. Cabral acredita que o projeto Papo de Responsa não deve se restringir apenas à Polícia Civil, mas deve incluir também a Polícia Militar.
“Eu acho que o Papo de Responsa tem que rolar também para a Polícia Militar. Isso é fundamental. Precisamos de bons exemplos e muitos Nortons e Betos. É com essa coragem que vamos quebrar o gelo, sobretudo dentro das corporações da Polícia Civil e Polícia Militar e ir para as escolas, falar nas escolas. Isso vai ser uma revolução pacífica e tenho certeza que vai colaborar muito para chegar onde todos queremos: um Rio de paz, de conciliação, de amor e de integração”, acentuou o governador.
Cabral aproveitou a oportunidade para ressaltar o bom trabalho realizado pelo delegado Allan Turnowski a frente da Polícia Civil. “O Allan é o melhor policial civil do Brasil, porque ele une coragem pessoal com inteligência e bom senso. Ele vem desenvolvendo um trabalho fundamental”, garantiu.
Para o chefe de Polícia o “Papo de Responsa” é uma parceria fundamental para a Polícia Civil do Rio de Janeiro. “Esse projeto é o norte que faltava para a nossa Polícia Civil trabalhar pensando num futuro melhor. Essa integração da polícia com a comunidade é a forma de romper as barreiras do preconceito”, disse o delegado.
O coordenador-executivo do AfroReggae considerou a parceria do grupo com a Polícia Civil do Estado do Rio um momento histórico, não apenas para o grupo, mas para toda a sociedade fluminense.
“Para o AfroReggae essa parceria com o Governo do Estado é um momento histórico e hoje conseguimos dar um passo muito além. Não é só o AfroReggae com a Polícia Civil. Acho que outras ONGs, outras instituições e organizações também tem que estar cada vez mais juntos para que a gente possa fazer o diferencial”, afirmou José Junior.
A Secretária de Estado de Educação, Tereza Cristina Porto Xavier, explicou que somente com este tipo de parceria será possível termos um futuro melhor para nossos jovens e crianças, longe da violência. “Nós só vamos construir uma cultura de paz introduzindo esse ‘Papo de Responsa’ nas nossas escolas, para que nossos jovens e crianças pensem muito sobre a responsabilidade que cada um tem para a construção de uma cidade unida e fraterna, onde todos nós possamos viver com qualidade”, ressaltou.
Também participou da solenidade a secretária de Assistência Social e Direitos Humanos, Benedita da Silva, entre outros convidados, além de artistas da Trupe de Teatro do AfroReggae e ritmistas do AfroLata que se apresentaram na abertura do evento.
Polícia Civil e Afrorregae lançam projeto “Papo de Responsa”
21/8/2009 - ASCOM/PCERJ
Camila Donato
Um ex- criminoso e um policial civil de mãos dadas. Em princípio essa imagem pode parece impossível, mas é o que vem acontecendo nas escolas estaduais do Rio de Janeiro. O chefe de Polícia, delegado Allan Turnowski, o governador Sérgio Cabral e o presidente do Grupo Cultural Afrorregae, José Junior assinaram, nessa sexta-feira, no Palácio da Guanabara, o projeto “Papo de Responsa”.
Com o objetivo de promover uma integração entre polícia e comunidade, o “Papo de Responsa”, leva às escolas estaduais e abrigos para menores infratores, um policial civil e um ex-criminoso que tem a missão de mostrar a essas crianças a realidade da violência e do crime. Na ação são abordados temas relacionados à violência, às drogas e à segurança pública.
Para o chefe de Polícia o “Papo de Responsa” é uma parceria fundamental para a Polícia Civil do Rio de Janeiro. “Esse projeto é o norte que faltava para a nossa Polícia Civil trabalhar pensando num futuro melhor. Essa integração da polícia com a comunidade é a forma de romper as barreiras do preconceito.”, disse o delegado.
O convênio vai permitir a criação de projetos de prevenção e integração social com as comunidades carentes do Rio de Janeiro, evitando os estereótipos, as classificações e rótulos, além de prevenir os jovens sobre as implicações e conseqüências do uso de entorpecentes, envolvimento com o tráfico de drogas e demais crimes.
Em discurso o governador Sergio Cabral falou da importância do convênio e afirmou que já conversou com o Prefeito Eduardo Paes para disponibilizar o projeto às escolas municiais do Rio. “Trabalhando juntos é que vemos como podemos resgatar as pessoas e coloca-las no caminho certo. O “Papo” tem que rolar não só para a comunidade, mas para o policial também. Já conversei com prefeito para ele levar o projeto para as escolas municipais também, porque vale a pena.”, declarou Sergio Cabral.
O governador aproveitou a oportunidade para ressaltar o bom trabalho realizado pelo delegado Allan Turnowski a frente da Polícia Civil. “O Allan é o melhor policial civil do Brasil, porque ele une coragem pessoal, com inteligência e bom senso. Ele vem desenvolvendo um trabalho fundamental.”, afirmou Cabral.
A Secretária de Estado e Educação, Tereza Cristina Porto Xavier explicou que somente com este tipo de parceria será possível termos um futuro melhor para nossos jovens e crianças, longe da violência. “Nós só vamos construir uma cultura de paz introduzindo esse “Papo de Responsa” nas nossas escolas, para que nossos jovens e crianças pensem muito sobre a responsabilidade que cada um tem para a construção de uma cidade unida e fraterna, onde todos nos possamos viver com qualidade.”, ressaltou ela.
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